SAY THE WORD AND YOU'LL BE FREE

2009/04/29

Debray e a Midiologia

Tenho citado aqui trechos e pensamentos de Debray, principalmente do Curso de Midiologia Geral e do Acreditar, Ver, Fazer. Tenho lido e discutido o Curso em um grupo de estudos, isto tem sido muito proveitoso.

A Midiologia é uma disciplina que pensa a difusão das idéias em um coletivo, tomando como fundamental para esses processos de difusão a materialidade. A pergunta fundamental é: Como uma idéia se transforma em força? Como uma palavra toma corpo e passa a agir sobre os corpos?

Até Deus precisou encarnar o Verbo em Cristo, Homem e Deus, Carne e Espírito, para enfim agir sobre os corações dos homens.

O que me encanta, acima de tudo, nesta Disciplina, é que ela é uma disciplina militante. Debray diz em Manifesto:

Médium(...)Para lutar contra as violações dos tempos e gerações. Para restaurar os laços entre o conhecimento da mente e das artes da mão; entre os nossas nostalgias, anseios e prospectos; entre a nossa cultura e tecnologia.

E até então eu achava que pensar a arte era puro entretenimento. Agora não penso mais. Inclusive retroativamente.

Portanto quero materializar uma idéia num trabalho Multimídia, para que então um Corpo possa agir sobre os Corpos.

2009/04/28

Interatividade

O professor da disciplina de Projeto em Multimídia, também artista, Hermes, comentou aqui no blog. Lembrou o pessoal da Crítica Genética, de que ele já havia falado em aula, que valoriza o processo criativo como parte fundamental de qualquer obra de arte. Como acontece no pós-modernismo, mundo contemporâneo, ou como quer que se queira chamar essa panacéia desvairada que é o Hoje. Vejam o site do Dimenti, é um grupo de teatro baiano (eu sou baiano).

Hermes também tocou num assunto para mim deveras delicado: Interatividade. De uma tacada: Eu não gostaria de construir uma obra de arte interativa porque dificilmente obras interativas me impressionam. Agora devagar:

Normalmente as coisas interativas que vejo por aí se parecem mais com brinquedos, dificilmente alguma coisa escapa do fetichismo tecnológico, do "olha o que eu consegui fazer!". Lógico que é uma generalização porca como qualquer outra. Já me enfiei em boas reflexões e já me emocionei muito, por exemplo, com o I Want You To Want Me.

Mas, confesso (apesar dos desígnios da disciplina), que me inclino bastante para o lado das obras que são feitas para se contemplar, apreciar. Debray, o pensador que mais tem me influenciado ultimamente, diz que a secularização trazia a promessa de uma espiritualidade laica, em que contemplação, representação, distância, trarizam em si propostas civilizatórias unificadoras. Quanto menos o homem contempla e representa, menos ele tem vida pública, mais ele se torna para dentro de si, sem alteridade, sem sociedade. Penso, nesse sentido, que interagir com uma obra é trazê-la para sua cognição, fazê-la operar conforme um esquema cerebral próprio, trazê-la para dentro de si. É uma forma de delírio narcisista. Eu gosto de pensar num ser-humano que saiba reconhecer o que está fora de si mesmo, a famosa Alteridade.

Sinceramente acho que as pessoas precisam se dar mais tempo para ficarem paradas. Aliás, quero falar precisamente sobre isto. Ok, não tão precisamente: quero falar que estou na contramão dessa correria desenfreada, dessa compulsão por informação e por consumo.

Não sinto desconforto em andar nesta contramão. Mesmo que eu me coloque assim na contramão de minha própria geração, do irônico progresso. Pode me chamar de conservador, mas acho que interação, só no sentido da interpretação, da aproximação pessoal de cada um à obra. Obra Aberta, sempre.

(Claro que eu posso mudar de idéia. Falo as coisas com convicção justamente para testá-las.)

2009/04/23

O Que Quero Dizer

Não sei se este é um método seguro para se chegar a alguma construção artística. Eu já sei bem o que vou fazer no trabalho: um tríptico de vídeos. Não adianta ver o tríptico em três janelinhas de uma tela de computador, necessariamente preciso de 3 aparelhos de televisão, de tubo (não dessas fininhas), porque o objeto é importante. Talvez alguma coisa específica em que colocar esses aparelhos. Pensei em gaiolas, mas não tenho certeza.

Pensei em expor a obra na rua, levo as TVs pra onde quiser, fico sentado do lado, deixo passando por umas 2 horas, enquanto como pastel, tomo chope, sei lá... Até a polícia me mandar ir embora, ou algo assim.

Eu sei que isso já inclui em si um código e que este código implica na relação que o apreciador vai ter com a obra e, em consequência, com o conteúdo que eu colocar lá. Eu não sei, porém, que imagens eu quero colocar nessas telas.

Existe uma coisa que eu quero dizer ao mundo, por mais clichê que seja, acho que é sempre importante lembrar às pessoas, porque, me parece, elas estão esquecidas disso: é necessário viver bem.

E a vida contemporânea anda cheia de absurdos, inclusive ligados à presença dominante da tecnologia em todos os setores do cotidiano. Falo mais sobre o que eu penso da vida depois, por ora digo que talvez as telas mostrem alguns desses absurdos.

2009/04/15

Trípticos

Levo adiante a idéia de que gosto de juntar e relacionar coisas. Me veio logo à memória a polêmica exposição de dípticos e trípticos de Mapplethorpe, em que se relacionavam partes do corpo humano e de flores, com muita beleza e sutileza (as obras eram aprte de um exposição, não encontrei nenhum exemplar dos dípticos, apenas imagens separadas). Pensnando um pouco nesse tipo de obra, me lembrei do tríptico do Jardim das Delícias, de Bosch:

Paraíso, terra e infero, nesta ordem. A construção de sentido é inteiramente diferente do que se tivéssemos, aí, três pinturas separadas. Eisenstein, em seus tratados sobre montagem cinematográfica, já dizia que em qualquer declaração e em qualquer forma, a justaposição de elementos sempre significa mais do que a simples soma dos mesmos. A imagem em movimento contém em si incontáveis imagens em sucessão, mas imaginemos um tríptico de imagens em movimento...

Achei, curiosamente, num blog de outro artista do Vitruvian Woman Video Project
, um registro de tríptico em vídeo. Veja El Gran Tirador.

... É provável que eu siga nesta direção. Debray [PDF] já dizia em seu Curso de Midiologia Geral que a televisão e a imagem-vídeo tendem a obliterar o passado e o futuro, concentrando-se sempre num presente sem causa nem consequência:

"... a fabricação industrial do evento em tempo real pela imagem-som analógica modifica, como veremos, nossa relação ao passado (desvalorização do monumento) e ao futuro (evanescência das posteridades). Da mesma forma, suscita um espaço imaginário, um meio vivenciado diferente daquele que era ordenado pelas leis da perspectiva técnica..."

Um vídeo-tríptico tem possibilidades de explorar esta idéia.

Aliás, a idéia de passado, presente e futuro em tríptico me lembra muito uma forma de arte muito em voga na internet:

2009/04/10

Tô Ouvindo Alguém Me chamar

O "Tô Ouvindo" é um curta-metragem de ficção baseado na obra dos Racionais MCs. A idéia quem deu foi o Frota (Giovanni Francischelli), que na época estava viciado na música que dá nome ao filme. A partir daí juntamos o grupo pra preparar o roteiro, todos juntos. No set de filmagem eu fiquei como um assistente, resolvendo pepinos aqui e ali, depois, montei o filme, fiz edição de som e finalizei.

Isso tudo no segundo semestre de 2007, originalmente para a disciplina de Fotografia em Movimento, ministrada por Adílson Ruiz.

o Frota e a Lola (Lívia Perez) fizeram produção geral, o Fita (Felipe Crepker) fez a direção de fotografia e o André (Menezes) dirigiu. O curta já passou no Festival Brasileiro de Cinema Universitário e na mostra Unimídia, mas o maior público certamente é o do youtube: o vídeo já conta mais de 100 mil exibições e está avaliado com mais de 4 estrelas, pelo medidor do site.

Aí está ele:


Criando

Enfim, acontece que preciso criar uma obra multimídia e estou um tanto vazio de idéias para isso. Sei que quero fazer alguma coisa com vídeo, porque, enfim, gosto de vídeo, vídeo-arte. Não sei se para instalação ou para internet. Gostaria de fazer alguma coisa que as pessoas pudessem ver, para além de parentes, amigos, professores e colegas; e gostaria de estar dizendo alguma coisa séria para essas pessoas.

A moviola, ferramenta do montador

Acho que, na verdade, meu maior talento não é inventar coisas novas, mas sim pegar coisas que existem e relacioná-las. Criar linhas de raciocínio entre objetos e declarações distintas, sejam essas linhas temporais, espaciais ou de outros universos, outras linguagens. Talvez por isso eu goste tanto de trabalhar com Montagem/edição. O grande prazer do midiólogo é traçar diagonais, diria Debray. Talvez minha obra consista em apresentar olhares particulares na relação entre coisas que no senso comum estão separadas. Como fiz em La Nuit: O Sublime Matemático de Mondrian se junta com o ultraromantismo de Victor Hugo, com meus olhares noturnos, e outras formas de sublime acabam surgindo.

Ponho-me a pensar.

Porta Secreta no Espelho


Um dia vi pelo espelho a luz bater no jogo de xadrez de um jeito que eu gostei, pús me então a divagar sobre a situação. Pensei em Alice no jogo de xadrez do país das maravilhas, no estágio do Espelho de Lacan, e seu experimento do buquê invertido, uma divagaçãozinha, e o espelho de Flusser, que vou citar:
"o homem enquanto ser que reflete é um ser oposição, em posição negativa. É isto que o distingue de todos os demais seres que nos cercam. É um ser que não permite que aquilo que sobre ele incide (as coisas que nos cercam) passe por ele. Formula sentenças que negam. Esta é a resposta que articula contra o mundo que o cerca. E pode fazê – lo graças ao nada que o fundamenta. O homem é um ser fundamentado pelo nada. O nada é o nitrato de prata que faz do homem o que ele é: espelho. O espelho é um ser em oposição. E é como tal que funciona. É um ser que assumiu uma posição que é oposição: uma posição negativa. É um ser que nega.
É por isto que reflete. Não permite que aquilo que sobre ele incide passe por ele. Refletir é negar, e isto é a sua estrutura. Não pode haver uma reflexão positiva. As respostas que o espelho articula são todas negativas. São inversões das perguntas que o demandam."
Veja o trabalho completo no meu flickr.

2009/04/09

Noite



O Projeto consistiu numa grande tira de 9 metros por 1 metro, com imagens que se ligavam umas às outras sem limites claros. A imagem acima é apenas o inicio da tira.

O tema era a Noite e suas possibilidades, do isolamento à bohemia. Foi feito na disciplina de Projeto em Fotografia, uma das disciplinas de conclusão do curso de Midialogia, sob orientação do Professor Mauricius Farina.

2009/04/08

Egotrip

Foi montando o Egotrip que eu decidi que queria fazer isso da vida: Montagem, ou edição: hoje em dia os limites são turvos. Mas por uma questão poética, prefiro chamar de montagem...

Entrei na história só na pós-produção mesmo, inicialmente era um documentário do Frota (Giovanni Francischelli) e do Fita (Felipe Crepker). Depois eles se viram com um material enorme e fizeram um primeiro corte. Me ofereci pra montar minha versão, eles toparam.

Passei praticamente 4 dias sem dormir, completamente imerso no filme, jantava de manhã, tomava café de noite, coca-cola o dia inteiro. Not the most healthy job, I have to admit, but that's what I do...

Veja o teaser trailer:

Egotrip, Teaser from Henrique Cartaxo on Vimeo.

La Nuit

A confecção do produto final foi muito mais o resultado de um processo de aproximação conceitual com a tradição da videoarte que de aprendizado dos modos de fazê-lo, embora isto esteja também envolvido.



Os olhos da carne não vêem que não a noite.

The eyes of the flesh see only the night.

Nos yeux de chair ne voyent que la nuit.

Video Arte com um poema de Victor Hugo.
Videoart with a poem by Victor Hugo.
Videoart avec une poesie de Victor Hugo.

2009/04/07

The Vitruvian Woman Video Instalation



Este é um projeto do artista Michael Chang, de que participei a convite do artista plástico Bruno Penteado.

A idéia é simples: representar a mulher vitruviana, só que cada parte de seu corpo é uma televisão com um vídeo. Cada aparelho mostrava em loop 5 vídeos diferentes, cada vídeo seria feito por um artista de algum lugar do mundo. Eu fui um deles, junto com o Bruno, nos ocupamos da mão direita. Veja o que se diz de mim no site:

Henrique Cartaxo, Brazil. Henrique is an audiovisual artist and currently an undergraduate student in Social Communication: Medialogy at the State University of Campinas, Sao Paulo. Altough his greatest interest is in film editting, he does significant part of his work in video-art, video-performance (with the electronic music and performance group Project GASP) and with video-dance and dance photography. His work has been shown in brazilian short-film festivals, dance and video-dance festivals and even in rave parties.




Por respeito à integridade do trabalho, que precisa ser exposto em sua completude, não coloco aqui o vídeo da minha contribuição. Em exibição na galeria Formverk, em Eskilstuna, Suécia, de 14 de Março e 19 de Abril de 2009.

Caminho de Casa

Uma das minhas poucas experiências com direção. Eu já trabalhava com o Grupo Voluta, fazendo fotografia e registro de espetáculos, então juntei os dançarinos e fomos para umas ruínas que André (Ricardo) tinha descoberto. Gravamos alguns planos um tanto improvisados, mas o resultado até que ficou bonito.
André, Bia (Beatriz Sano), Lari (Larissa Ballarotti) e Adri (Adriana Coldebella) dançaram, Paulinha (Ramos) fez a produção, Fita (Felipe Crepker) dirigiu a fotografia, Yara (Barros) cuidou do figurino e Thiago (Liguori) fez a trilha sonora.



É claro que eu editei.

GASP


O Projeto GASP talvez seja o filho biônico do Alabastro, uma vez que este contem aquele. E tem uma proposta tecnicamente parecida: música, vídeo e performance. A diferença, no entanto, é clara: o Alabastro era um espetáculo, o GASP faz shows: nosso objetivo é o entretenimento, em outras palavras, levar o público ao delírio.

Eis como funciona: O Greg e o Jesus fazem música eletrônica do caralho, eu e o André corremos atrás pra colocar imagens nos telões e TVs que espalhamos pela festa.

C'est ça. Vejam o vídeo.

Alabastro Momentâneo

Foi tudo muito louco.

Eu e André (Menezes) não conhecíamos quase ninguém. Um pouco, conhecíamos um ao outro. Primeiro ano de faculdade, numa dessas noites longas da vida, senta-se ao meu lado Chicão (o Montorfano)...

- Você que é o Baiano?
- Sou...
- Sou o Chicão, beleza?... Então, eu e uns brothers estamos com um projeto e a gente queria chamar você e aquele cara que sempre anda com você, já me falaram que ele se chama André. A gente vai ter uma reunião na próxima quarta, mas é tudo secreto. Quarta eu te ligo.

Surgiu o Alabastro Momentâneo, um trabalho altamente conceitual de performance musical, cênica e de vídeo. Fizemos uma única apresentação, e algo em torno de 6 mil reuniões. O grupo era lindo: André, Chicão, Greg (Gregory Slivar), Jesus (Gustavo LP), Pim (Sara Lopes), Thai (Thaise Nardim) e Verô (Verônica Piccini); e as nossas idéias eram ainda mais lindas que nós. No fim das contas, porém, eram idéias demasiado megalomaníacas e o orçamento da segunda apresentação ficou em mais ou menos 37 milhões de dólares. Nunca aconteceu. Mas gente fez um gráfico. E amizades bonitas (mas amizade não conta como produção, seria uma corrupção do conceito).

Juro que procurei muito, mas não achei imagens disso ainda...

2009/04/05

Um pouco sobre este que vos fala

Atualmente, sou estudante de Comunicação Social, Habilitação em Midialogia. É um curso com uma proposta muito interessante, que é a de pensar o que acontece com as comunicações e, com um olhar atencioso, com as artes na contemporaneidade, especialmente depois do surgimento de uma máquina que centralizou o fazer, o contemplar, e levou a um novo patamar o interagir: o computador; e da rede que interligou essas máquinas, a internet. Nós cá pensamos nisso, passando pela história das artes tecnológicas (num sentido particular, as que usam certo tipo complexo de máquina, como o cinema, a televisão e o rádio), por um bocado de filosofia, história social, teoria artística, e um tanto de teoria da comunicação.

E é um curso do Instituto de Artes da Unicamp, em Campinas, São Paulo.

Antes de vir pra cá, porém, eu morava em Salvador, onde nasci, tomei banho de mar, caí do caiaque, toquei violão deitado na rede, passei a tarde em itapoã, corri atrás do trio elétrico, aprendi a gostar de filme, de rock, de dança contemporânea, de samba, de Gal, Caeteano, Gil e Bethânia, e meu professor de física disse que eu tinha um talento pra engenharia que eu não podia desperdiçar. Até vim parar na Unicamp, como ele queria, mas pra ser artista. Uma pena.

Então aqui estou, pensando em multimídia. Pensando no que dizer, como dizer e pra quem dizer. E pensando se "dizer" é o verbo certo. Talvez mostrar, talvez dar a perceber. Vamos ver no que isso vai dar.

Grupo Voluta

O trabalho com o Grupo Voluta já começou bem. Era inicio de 2007, Paulinha (Paula Ramos), minha colega de curso e amiga, morava com Bel (Izabel Monteiro), que fazia Dança (e hoje, já graduada, vai muito bem), e por aí ela conheceu o pessoal do curso e ficou amiga da turma do Voluta: André (Liberato), Bia (Beatriz Sano), Adri (Adriana Coldebella) e Lari (Larissa Ballarotti).


Belo dia, as três meninas estavam confirmadas pra apresentar o trio Tempo Branco no Centro Cultural de São Paulo, na mostra do Feminino na Dança, e precisavam de fotos para a divulgação do evento, chamaram Paulinha, Paulinha me chamou. Fomos juntos.


O resultado é que as fotos acabaram representando o evento no Estadão, no guia cultural da Folha de São Paulo e em mais alguns sites de dança por aí. Aí estão elas:


Essa é a que saiu no Estadão:

E essa é a do guia da Folha:


Veja mais da minha produção fotográfica com dança contemporânea no meu flickr.

Artigos

Ao longo do curso, escrevi alguns trabalhos que julgo interessantes. Se alguém que passa por aqui se interessar, aí vão eles, em versão PDF.
  1. Gente de Cuba - Ensaio sobre o documentário Suíte Havana, de Fernando Perez.
  2. Nikolai e O Espectador Contemporâneo - Ensaio sobre Contemporaneidade e Espectatoriedade no Cinema, através do filme Senhores do Crime, de David Cronenberg.
  3. Meios, Mensagens - Resenha do livro O Meio é a Mensagem, de Marshall Mcluhan.
  4. Adorno e Horkheimer: Modos de Ler Resenha do texto A Indústria Cultural – O Iluminismo como Mistificação de Massa, de Adorno e Horkheimer.
  5. As frustrações do amor em Fellini e Bergman - Ensaio sobre possíveis oposições entre Julieta dos Espíritos, de Fellini, e O Silêncio, de Bergman.
  6. A Retomada e Os Cães Sem Dono - Ensaio sobre a Retomada do Cinema brasileiro, com atenção especial para o filme Cão Sem Dono, de Beto Brant.
  7. Narrador, Espectador Montagem - Ensaio sobre Narração, Espectatoriedade e Montagem no Cinema, com o filme Os Infiltrados.
  8. Livro - Ensaio sobre o lugar do objeto livro na contemporaneidade.
  9. O Valor Ontológico de uma Metáfora - Ensaio-Resenha da coletânea Acreditar, Ver, Fazer, de Régis Debray.
  10. O Declínio do Homem Público: As Tiranias da Intimidade - Resenha do livro O Declínio do Homem Público, de Richard Sennet.

2009/04/01

Crisálida



A Camila (Bronizeski) vinha concebendo essa idéia na cabeça dela já fazia alguns meses, e chamou um monte de gente pra trabalhar com ela. Paulinha (Paula Ramos) dirigiu, Cris (Ana Cris Lyra) fez a fotografia, Lúcia (Kakazu) fez uma direção corporal e Belinha (Isabella Franchescci) produziu. A Camila interpretou.

Eu, lógico, editei. Foi um trabalho interessante em que, acredito, a edição entrou pra agregar valor ao trabalho; usei muitas coisas em uma ordem diferente da que a Camila tinha imaginado quando criou seu solo. Ela depois insistiu em me creditar como Editor-Coreógrafo.

Não vou postar o vídeo porque ele contém nudez e não tenho permissão da Camila.